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Ampliamos a geração de energia em 60%, diz Fabiano Zillo

Diretor-presidente da Zilor, Fabiano Zillo diz que investimentos vão garantir modernização do parque industrial e ampliação da Biorigin.

A Zilor iniciou nesta semana na Safra Canavieira 2024/2025 nas usinas São José, Barra Grande e Quatá com aumento na geração de energia elétrica.

Os investimentos em novas plantas, que incluiu novas caldeiras nas usinas São José e na Barra Grande, ampliou em 60% a geração de energia produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar.

“Esse investimento possibilita a modernização do parque industrial, a modernização dos equipamentos e mais tecnologia na operação. Foram R$ 550 milhões e fechamos no prazo, no custo e com o resultado entregue. O Conselho também aprovou a ampliação da fábrica da Biorigin em um investimento de 70 milhões em Quatá”, anuncia Fabiano Zillo, diretor-presidente da Zilor ao Acontece na Região.

A Biorigin produz ingredientes de origem natural que melhoram o sabor dos alimentos tanto para uso humano quanto animal com unidades no Brasil e também nos Estados Unidos.

Mas o principal produto da Zilor Energia e Alimentos segue sendo o açúcar, que é comercializado pela Copersucar.

“O mundo, como um todo, está indo para o sexto ano consecutivo de déficit de açúcar e existe uma necessidade do açúcar brasileiro para recompor os estoques mundiais. Então, as usinas realmente estão focadas na produção de açúcar”, diz o diretor-presidente da Zilor.

Confira a entrevista completa:

Safra 2024/2025 deve ter redução de 10% na moagem

A Safra 2024/2025 começa com a estimativa de redução na casa de 10% em relação a moagem do ano passado por conta clima.

“Nós, e o setor como um todo, principalmente no Centro-Sul, acabamos sendo afetados por essa seca de verão em que tivemos chuva abaixo da média em dezembro, janeiro, fevereiro, e temperaturas altíssimas. No geral, o setor deve ter impacto perante a moagem do ano passado, de 10 a 12%”, avalia Zillo.

Na safra passada, a Zilor moeu 11,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar nas suas 3 usinas, em Lençóis Paulista, Macatuba e Quatá e bateu 39 recordes de produção.

Fabiano Zillo também falou do novo mercado que se abre para o etanol brasileiro que é o SAF, combustível sustentável de aviação.

“Todos os países têm que cortar as emissões de carbono e tem várias rotas para se conseguir como o etanol na gasolina e o carro híbrido. Na aviação, é a substituição do querosene por um outro combustível, que é SAF, e que o etanol entra como matéria-prima”, finaliza Fabiano Zillo.

Nova caldeira da Usina Barra Grande, em Lençóis

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