fbpx

Grunner cresce de olho na soja e no milho

A Grunner produz máquinas inteligentes, nasceu nos canaviais de Lençóis Paulista e cresce de olho em novos mercados como as culturas da soja e do milho.

Nos canaviais de Lençóis Paulista e Região, os caminhões utilizados na cultura da cana-de-açúcar estão perdendo espaço para as máquinas inteligentes da Grunner.

Os equipamentos semiautônomos trabalham com um operador que nem precisa colocar a mão no volante. Em fase de expansão, a Grunner está produzindo máquinas para trabalhar na cultura da soja e do milho.

A Grunner é uma empresa de tecnologia agrícola que produz as Smart Machines (Máquinas Inteligentes) com foco em soluções sustentáveis para o campo. Nasceu por uma necessidade da família Belei que buscava minimizar os impactos da colhedeira de cana e hoje é parceira da Mercedes Benz.

Em fase de expansão, a Grunner tem hoje uma família de máquinas que trabalham na colheita de cana e lançou na Agrishow um equipamento para aplicação d calcário e insumos sólidos. As Smart Machines também estão presentes no setor de mineração.

“A gente pode trabalhar em mineração, aeroportos, portos, confinamento de gado, com aqueles vagões que fornecem ração, soja, milho. A infinidade de produtos é muito grande. Fizemos um planejamento estratégico, e vamos acelerar nesse mercado, mas como nossa característica é o agronegócio a gente decidiu lançar, em março ou abril, produtos específicos para cereais, para milho e soja. Então a gente vai estar em cana, milho, soja, e aí daí para frente, o céu é o limite”, diz Denis Arroyo em entrevista ao Acontece na Região.

Grunner fabrica máquinas de automação nível 2

Os equipamentos da Grunner são denominados automação de nível 2 que significa que é preciso um operador dentro da máquina, mesmo que ele não coloque a mão no volante. A proposta é que o operador interfira o menos possível.

“Quem já viu uma colheita de cana e as colhedoras andando? Nós temos uma máquina que vai ao lado da colhedora e durante esse tempo todo, enquanto está colhendo, o operador não precisa colocar a mão no volante. Ele não deve colocar a mão no volante e, ao final, quando terminar aquela linha de colheita, aí sim, o operador faz a manobra, coloca de volta na linha e tira a mão. Isso é automação nível 2, um operador presente e atento”, explica Denis Arroyo.

A Grunner já pediu licença ao Governo de São Paulo para construir máquinas de automação nível 3. Neste caso, o operador precisa estar presente, mas não atento já que o equipamento tem autonomia para comandar o processo.

“As pessoas pensam que pode não ter mais operador, pode ser que no futuro isso ocorra. Mas hoje, a inteligência dentro da nossa máquina não substitui o operador, na verdade, ela amplia a capacidade dele”, destaca o diretor-presidente da Grunner.

Empresa dobra o número de colaboradores em 1 ano

A expansão da família de máquinas inteligentes fez com que a capacidade de produção precisasse ser aumentada. E com isso o número de colaboradores da Grunner dobrou no período de 1 ano.

Diretor-presidente da Grunner, Denis Arroyo conta que a empresa fecha 2022 com mais de 200 colaboradores.

“Nós crescemos, principalmente na área mais estratégica. Nós desenvolvemos muito a engenharia para esses novos produtos que estamos falando e também nas áreas de comunicação, inteligência de mercado, atendimento no campo, que a gente chama de pós venda. Então é um time que cresce bastante. Temos um time jovem, que estuda e cresce junto com a gente”, avalia.

Outra novidade é que a área administrativa da Grunner vai ganhar um escritório na cidade para abrir espaço para a produção.

Quanto a novas áreas de produção, Denis Arroyo diz que o coração da Grunner é lençoense, mas que com equipamentos para soja e milho a tendência é que novas unidades sejam instaladas na região Centro-Oeste, maior produtora de grãos no Brasil.

Confira a entrevista completa:

Grunner amplia família de Smart Machines com equipamentos para cultura de soja e milho

Compartilhe:

Receba as principais notícias da região no seu e-mail.